22 de dezembro de 2012

O que joguei em 2012


Olá pessoal, tudo bem? O ano está acabando e eu quero falar um pouquinho do que joguei este ano. 2012 foi um ano muito bacana no que diz respeito ao RPG para mim (e em outros aspectos também) porque eu nunca joguei uma variedade de jogos tão grande em um só ano.


Apesar de muito bom, foi um jogo onde antigas campanhas morreram, ou entraram em torpor, uma vez que reunir o grupo era complicado pela falta de tempo de todo mundo. Na minha mesa são dois mestres: Marcus, que já já escreverá aqui no blog também, e eu. Nós nos revesamos mestrando, sempre aos domingos (dois domingos do mês são meus e dois são dele).  Bom, isso na teoria. Este ano não conseguimos manter a regularidade de jogar todo fim de semana e isso foi decisivo para a variedade de sistemas que joguei em 2012.

Marcus interrompeu a mesa dele por quase 6 meses este ano (graças ao exame da OAB, já vencida) e isso me fez interromper uma campanha que eu tinha em andamento, pois eu não queria deixar de fora um jogador que sempre colabora bastante com o jogo.

Pensando nisso coloquei essa campanha em stand-by e entrei em contato com diversos sistemas. Usei esses sistemas para narrar arcos fechados de histórias, mais curtas, com os jogadores que sobraram na mesa (outros dois também pararam). E isso foi muito bacana. Entramos em contato com uma série de sistemas bacanas ao longo desse ano e isso me abriu os olhos para os jogos indie. Sem mais delongas vamos à minha lista de jogos de 2012:



Tormenta RPG – Desde o lançamento do sistema, em 2010 se não me engano, Marcus mestra a mesma campanha em nossa mesa. Iniciamos o ano de 2012 lá pelo nível 14 e hoje estamos no nível 18~19 e jogando “A Libertação de Valkária” (que nunca jogamos). Dos personagens que iniciaram o jogo em 2010 apenas o minotauro guerreiro, cujo nome é impronunciável, de Romário sobreviveu. Hoje a mesa tem o meu anão paladino/guerreiro/anão defensor, o minotauro guerreiro (porque classe de prestígio é coisa de baitola) de Romário e o goblin feiticeiro/arquimago (WTF?!) de Felipe. A campanha segue sofrendo com a irregularidade, uma vez por mês e olhe lá, e com as mecânicas do jogo, que não estão agradando nos níveis altos (mas essa é uma crítica comum ao D&D 3.X/Pathfinder).




Mutantes e Malfeitores – Joguei, no ínicio de 2012 uma aventura muito aguardada de supers mestrada pro Marcel, nosso antigo mestre e que hoje mora em Salvador. Achei o sistema muito ruim, talvez pelo meu completo burnout de d20 system, e a campanha e os jogadores não ajudaram nem um pouco nisso. A aventura não foi pra frente e me fez pesquisar sobre RPGs de supers (continue lendo e vocês verão onde isso levou).









Dungeons and Dragons 4th Edition – Iniciei em meados de 2011 uma campanha de D&D 4e (versão da Wizards e não da Devir). A campanha tinha um foco planar grande, foi a primeira vez que jogamos a quarta edição e eu quis apresentar vários cenários clássicos que os jogadores desconheciam, afinal sempre jogamos em Arton. A campanha se iniciou no Nentir Vale, passou por Ravenloft e chegou, em 2012, à Eberron (Forgotten Realms e Dark 
Sun estavam na mira também). O jogo era muito bacana e estava com bons plots, mas como Marcus precisava estudar para a OAB eu interrompi a campanha. Mas, infelizmente, não voltamos mais a jogá-la. Um dia voltaremos. Ou não.






Old Dragon – Comprei o dragão véio esse ano e não me arrependi. O jogo é sensacional e caiu como uma luva no meu gosto, que sou conhecido por mestrar jogos mortíferos. Infelizmente ainda não fiz uma campanha para ele, afinal este foi o ano dos arcos de histórias curtas, mas tenho grandes planos para 2013. Jogamos ao todo quatro aventuras usando o Old Dragon: uma inicial para um cenário que criei especialmente para o Old Dragon; “A Ilha da Caveira”, que é a aventura que vem na Divisória do Mestre; iniciamos a campanha This is Yuden!  E jogamos também a aventura (MASSA) do Old Dragon Day 2012.






Marvel Heroic Roleplaying – O meu descontentamento com o Mutantes e Malfeitores me levou a buscar outras opções de RPGs de supers, isso me levou ao sistema da Marvel lançado em 2012 pela Margaret Weis Productions e usando o sistema Cortex. Achei o sistema simples, ao contrário do M&M, e funcional. Reuni meus jogadores, expliquei a proposta do jogo e levei algumas fichas para eles escolherem. Jogamos uma sessão de teste da minha versão da Civil War. O sistema agradou e jogaremos agora nas férias mais um arco de histórias usando esse RPG.






Este Corpo Mortal – Conheci esse RPG depois de ver um vídeo do Fernando del Angeles no finado, ou não, RPG do Mestre. Um jogo que não usava dados me interessou e muito. Comprei o livro e fiquei encantado pela proposta, ler Este Corpo Mortal é de explodir cabeças, faz você repensar a sua maneira de mestrar um jogo. Jogamos três sessões de Estes Nazistas Mortais (precisamos fechar essa história, só falta uma sessão!) e meus jogadores adoraram (exceto um jogador, que faltou a sessão onde montamos a ficha-tema e criou um lutador para uma história de horror psicológico). Já emprestei o meu livro para dois mestres da minha cidade (espero que ele esteja bem neste momento, afinal está emprestado...) e sou fã boy desse RPG. De longe foi o jogo que mais gostei. Tenho grandes planos para ele em 2013.



Cosa Nostra – Taí um jogo peculiar. Peguei a primeira versão do playtest deste RPG e só passei o olho. Um dia participei de uma sessão via Skype com o criador, João Paulo Francisconi, e fiquei fascinado pelo sistema. É impressionante o seu foco em contar histórias, de fato ele te lembra que é isso que um RPG é: um jogo de contar histórias. Imprimi a versão de playtest do jogo, joguei com meu grupo e foi um sucesso. Nos divertimos muito e demos boas risadas. Com certeza jogarei em 2013.





E a sua lista desse ano, como ficou?

2 comentários:

  1. Gurps, Este Corpo Mortal, Rastro de Cthulhu, Vampiro a Máscara, Terra Devastada, Old Dragon

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  2. Ótimos jogos, alguns que inclusive irei jogar em 2013!

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