Olá pessoal, tudo bem?
O ano está acabando e eu quero falar um pouquinho do que joguei este ano. 2012
foi um ano muito bacana no que diz respeito ao RPG para mim (e em outros
aspectos também) porque eu nunca joguei uma variedade de jogos tão grande em um
só ano.
Apesar de muito bom,
foi um jogo onde antigas campanhas morreram, ou entraram em torpor, uma vez que
reunir o grupo era complicado pela falta de tempo de todo mundo. Na minha mesa
são dois mestres: Marcus, que já já escreverá aqui no blog também, e eu. Nós
nos revesamos mestrando, sempre aos domingos (dois domingos do mês são meus e
dois são dele). Bom, isso na teoria.
Este ano não conseguimos manter a regularidade de jogar todo fim de semana e
isso foi decisivo para a variedade de sistemas que joguei em 2012.
Marcus interrompeu a
mesa dele por quase 6 meses este ano (graças ao exame da OAB, já vencida) e
isso me fez interromper uma campanha que eu tinha em andamento, pois eu não
queria deixar de fora um jogador que sempre colabora bastante com o jogo.
Pensando nisso coloquei
essa campanha em stand-by e entrei em
contato com diversos sistemas. Usei esses sistemas para narrar arcos fechados
de histórias, mais curtas, com os jogadores que sobraram na mesa (outros dois
também pararam). E isso foi muito bacana. Entramos em contato com uma série de
sistemas bacanas ao longo desse ano e isso me abriu os olhos para os jogos indie. Sem mais delongas vamos à minha
lista de jogos de 2012:
Tormenta
RPG – Desde o lançamento do sistema, em 2010 se não me
engano, Marcus mestra a mesma campanha em nossa mesa. Iniciamos o ano de 2012
lá pelo nível 14 e hoje estamos no nível 18~19 e jogando “A Libertação de
Valkária” (que nunca jogamos). Dos personagens que iniciaram o jogo em 2010
apenas o minotauro guerreiro, cujo nome é impronunciável, de Romário sobreviveu.
Hoje a mesa tem o meu anão paladino/guerreiro/anão defensor, o minotauro
guerreiro (porque classe de prestígio é coisa de baitola) de Romário e o goblin
feiticeiro/arquimago (WTF?!) de Felipe. A campanha segue sofrendo com a
irregularidade, uma vez por mês e olhe lá, e com as mecânicas do jogo, que não
estão agradando nos níveis altos (mas essa é uma crítica comum ao D&D
3.X/Pathfinder).
Mutantes
e Malfeitores – Joguei, no ínicio de 2012 uma aventura
muito aguardada de supers mestrada
pro Marcel, nosso antigo mestre e que hoje mora em Salvador. Achei o sistema
muito ruim, talvez pelo meu completo burnout
de d20 system, e a campanha e os jogadores não ajudaram nem um pouco
nisso. A aventura não foi pra frente e me fez pesquisar sobre RPGs de supers (continue lendo e vocês verão
onde isso levou).
Dungeons
and Dragons 4th Edition – Iniciei em meados de 2011 uma
campanha de D&D 4e (versão da Wizards e não da Devir). A campanha tinha um
foco planar grande, foi a primeira vez que jogamos a quarta edição e eu quis
apresentar vários cenários clássicos que os jogadores desconheciam, afinal
sempre jogamos em Arton. A campanha se iniciou no Nentir Vale, passou por
Ravenloft e chegou, em 2012, à Eberron (Forgotten Realms e Dark
Sun estavam na
mira também). O jogo era muito bacana e estava com bons plots, mas como Marcus
precisava estudar para a OAB eu interrompi a campanha. Mas, infelizmente, não
voltamos mais a jogá-la. Um dia voltaremos. Ou não.
Old
Dragon – Comprei o dragão véio esse ano e não me arrependi. O
jogo é sensacional e caiu como uma luva no meu gosto, que sou conhecido por
mestrar jogos mortíferos. Infelizmente ainda não fiz uma campanha para ele,
afinal este foi o ano dos arcos de histórias curtas, mas tenho grandes planos
para 2013. Jogamos ao todo quatro aventuras usando o Old Dragon: uma inicial
para um cenário que criei especialmente para o Old Dragon; “A Ilha da Caveira”,
que é a aventura que vem na Divisória do Mestre; iniciamos a campanha This is Yuden! E jogamos também a aventura (MASSA) do Old
Dragon Day 2012.
Marvel
Heroic Roleplaying – O meu descontentamento com o Mutantes e
Malfeitores me levou a buscar outras opções de RPGs de supers, isso me levou ao sistema da Marvel lançado em 2012 pela
Margaret Weis Productions e usando o sistema Cortex. Achei o sistema simples,
ao contrário do M&M, e funcional. Reuni meus jogadores, expliquei a
proposta do jogo e levei algumas fichas para eles escolherem. Jogamos uma
sessão de teste da minha versão da Civil
War. O sistema agradou e jogaremos agora nas férias mais um arco de
histórias usando esse RPG.
Este
Corpo Mortal – Conheci esse RPG depois de ver um vídeo
do Fernando del Angeles no finado, ou não, RPG
do Mestre. Um jogo que não usava dados me interessou e muito. Comprei o
livro e fiquei encantado pela proposta, ler Este Corpo Mortal é de explodir
cabeças, faz você repensar a sua maneira de mestrar um jogo. Jogamos três
sessões de Estes Nazistas Mortais (precisamos
fechar essa história, só falta uma sessão!) e meus jogadores adoraram (exceto
um jogador, que faltou a sessão onde montamos a ficha-tema e criou um lutador
para uma história de horror psicológico). Já emprestei o meu livro para dois
mestres da minha cidade (espero que ele esteja bem neste momento, afinal está
emprestado...) e sou fã boy desse RPG. De longe foi o jogo que mais gostei.
Tenho grandes planos para ele em 2013.
Cosa
Nostra – Taí um jogo peculiar. Peguei a primeira versão do
playtest deste RPG e só passei o olho. Um dia participei de uma sessão via
Skype com o criador, João Paulo Francisconi, e fiquei fascinado pelo sistema. É
impressionante o seu foco em contar histórias, de fato ele te lembra que é isso
que um RPG é: um jogo de contar histórias. Imprimi a versão de playtest do
jogo, joguei com meu grupo e foi um sucesso. Nos divertimos muito e demos boas
risadas. Com certeza jogarei em 2013.
E a sua lista desse ano, como ficou?
Gurps, Este Corpo Mortal, Rastro de Cthulhu, Vampiro a Máscara, Terra Devastada, Old Dragon
ResponderExcluirÓtimos jogos, alguns que inclusive irei jogar em 2013!
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